Como parte das estratégias do Governo do Estado de fortalecimento das ações de combate ao crime, a Polícia Civil do Amapá passa a integrar a Rede Nacional de Recuperação de Ativos – “Rede Recupera”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para promover a recomposição de bens e direitos ao patrimônio do Estado na forma da legalidade. Com a iniciativa, o Amapá é o 3º ente da federação a participar da rede que iniciou os trabalhos em dezembro de 2023.
A Divisão do Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), é quem atua na identificação, localização, apreensão, administração e destinação de ativos relacionados à prática ou financiamento de infração penal no estado. Ou seja, o LAB-LD, implantado este ano pela Polícia Civil, será responsável por todas as etapas de recuperação de bens e direitos inseridos em crimes de Lavagem de Dinheiro.
“Já possuímos uma equipe altamente qualificada e pronta para trabalhar com esse tipo de crime. Agora, esse tipo de investigação tomou uma proporção maior e está em outro patamar, com o intuito de trazer esses materiais de volta ao estado”, destacou o delegado titular do Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro, Eduardo Quadrotti.
O delegado, Eduardo Quadrotti.ressalta também que todos os tipos de bem recuperados em crimes ligados à lavagem de dinheiro, inseridos em uma investigação, passarão por uma pesquisa minuciosa, e caso estiverem dentro das condições necessárias via Poder Judiciário, serão vendidos ou alienados retornando aos cofres públicos.
O delegado-geral da Polícia Civil, Cezar Vieira, ressalta a importância e preocupação do órgão de segurança pública de estar presente junto à sociedade nas redes de investigação em âmbito nacional como a Recupera, mostrando o dinamismo em integrar as ações conjuntas com o Governo Federal.
“A Polícia Civil do Amapá está buscando novas metodologias de trabalho, e isso só está sendo possível com investimentos tanto do Governo Federal, como Estadual. E isso reflete na segurança e bem-estar do cidadão”, ressaltou.
Cezar Vieira pontua que os avanços, investimentos, como no aparato tecnológico, com equipamentos e sistemas, além do aumento de efetivos, com o chamamento de concursados, fazem a diferença na defesa do cidadão.
“Além de descapitalizar o crime, retornaremos este material legalmente para as investigações, também como instrumentos que serão utilizados, mas na forma e a serviço da lei”, enfatizou o delegado-geral.
Veja como é a ação de recuperação de ativos:
Identificação:
Apreensão:
Administração:
Alienação:
Destinação:
Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública
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