Atividades psicológicas, atendimento jurídico, médico e de assistência social são ofertadas pelo Governo do Estado ao público LGBTQIA+. Os atendimentos são coordenados pelo Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI).
Mensalmente a psicóloga Isadora Canto, de 38 anos, supervisiona as pacientes, à frente do Grupo Terapêutico Amarte. Ela presta atendimento em grupo e individualizado.
“A população LGBTQIA+ está sujeita a índices alarmantes de preconceito e discriminação. Nosso papel é proporcionar atendimento de qualidade, minimizar o sofrimento, potencializar a resiliência, fortalecer redes de apoio, aumentar a assertividade e otimizar o funcionamento psicológico”, declarou Isadora.
A assessora técnica do Centro, Tamires Oliveira, explicou que a instituição contempla todas as identidades de gênero e realiza diversas ações durante o ano.
“A vida é muito valiosa, mesmo diante da dor, do ódio e da incompreensão. Cada pessoa é preciosa e especial à sua maneira e estamos aqui para ajudar a quem se sente vulnerável e sem perspectiva”, ressaltou Tamires.
A acolhida W.E., de 19 anos, sente-se assistida nas suas principais necessidades. Ela contou que está passando pelo processo de retificação de nome.
"Não me identifico com o nome que meus pais me deram quando nasci e estou tendo atendimento jurídico para retificar tanto meu nome quanto o gênero. Se não tivesse amparo aqui, não sei se poderia fazer essa mudança um dia", frisou W.E.
Serviço
O Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fica localizado na Rua Odilardo Silva, 854, no bairro do Laguinho, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Confira os canais de atendimento:
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