O processo de requalificação do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) tem possibilitado a organização de fluxos de trabalho e a implementação de novos protocolos, como o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), que ajuda a diminuir o tempo de espera e complicações com a saúde.
O ACCR é responsável por fazer uma triagem e avaliação do quadro de cada paciente que chega até o hospital, para então determinar a ordem de atendimento, levando em consideração o estado de gravidade.
“Antes, tínhamos uma admissão onde as mulheres eram atendidas por ordem de chegada e não pela gravidade do caso, então, com a vinda do ACCR, temos a oportunidade de classificação pelo nível de complexidade, direcionando nossa força de trabalho para aquela paciente, evitando a mortalidade materna que essa mulher pode sofrer durante um período de espera", explicou a enfermeira responsável pelo ACCR, Vilma Brito.
Para a classificação, os profissionais da enfermagem utilizam protocolo de cores vermelho, laranja, amarelo, azul e verde, que determina o tempo de espera.
“Depois que essa mulher é classificada, dependendo da cor, ela vai para o atendimento médico. Se for uma emergência, ela já vai direto para a sala vermelha receber a primeira assistência, e o médico vai até ela para realizar os encaminhamentos necessários. As cores laranja e amarela, determinam atendimento em 15 e 30 minutos, e verde e azul em até duas e quatro horas, respectivamente", detalhou a enfermeira.
Classificação de Risco
O novo espaço de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) está estruturado com sala de observação com 11 poltronas, posto de enfermagem, dois consultórios médicos, sala neonatal, sala vermelha e banheiros.
A estrutura também conta com dois leitos de estabilização para os casos mais graves que necessitem de intervenção imediata.
Hospital da Mulher Mãe Luzia
O Hospital da Mulher é responsável pelo atendimento especializado em neonatologia, e também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeo.
O HMML possui 57 leitos voltados para casos de prematuridade, e é responsável por realizar cerca de 1,5 mil atendimentos e 500 partos por mês. Desses, 10% das mulheres que dão entrada na unidade são de municípios paraenses como Chaves, Afuá, Breves e Almeirim.
Mín. 23° Máx. 29°