Um soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) foi preso em flagrante, na segunda-feira (25), acusado de abusar sexualmente de uma colega de corporação grávida de cinco meses. O caso ocorreu no alojamento da instituição, no município de Oiapoque, ao norte do estado. O militar fazia parte do Grupo Tático Aéreo (GTA) na cidade e foi afastado de suas funções após o incidente, segundo informou a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Em nota, o CBM-AP declarou que repudia veementemente qualquer ato de violência contra mulheres, especialmente dentro da corporação, destacando os valores de respeito, ética e igualdade que devem prevalecer no ambiente de trabalho.
De acordo com o boletim de ocorrência, o episódio teve início após uma conversa durante o jantar. O acusado afirmou à vítima ser massoterapeuta especializado em massagens para gestantes. Mais tarde, ao emprestar um lençol ao militar, a bombeira foi abordada novamente com a oferta de uma massagem, desta vez no alojamento dela.
O boletim detalha que o militar trancou a porta do alojamento, pediu que a vítima deitasse de bruços e tirasse a camisa, iniciando as massagens. Em seguida, ao pedir que ela se virasse, teria passado as mãos em partes íntimas da vítima e, em certo momento, utilizado a língua.
Após o ocorrido, a bombeira denunciou o caso ao oficial de serviço e foi encaminhada para registrar a ocorrência na delegacia. Ela também recebeu atendimento médico no hospital. Mãe e bebê estão em bom estado de saúde.
O CBM-AP informou que o acusado foi denunciado e preso em flagrante, tendo sua prisão convertida em preventiva após audiência de custódia. Ele está detido no Centro de Custódia e será submetido a um Procedimento Administrativo Disciplinar.
A corporação garantiu assistência integral à vítima, incluindo suporte psicológico e acolhimento pela rede psicossocial. A Sejusp e o CBM-AP reforçaram que repudiam qualquer tipo de violência e que medidas administrativas e criminais estão sendo adotadas para garantir justiça.
As instituições também pediram respeito à privacidade da vítima, condenando a divulgação irresponsável de informações sobre o caso em redes sociais.
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