Polícia Ambiental fecha fábrica clandestina de ração e adubo em Santana

Após denúncias de moradores incomodados pelo forte mau cheiro, a Polícia Ambiental do Amapá fechou, na tarde de ontem (6), uma fábrica clandestina que processava restos de açougue para a produção de ração e adubo. A operação ocorreu por volta das 17h, no município de Santana, a 17 km de Macapá, sob o comando do Sargento Adelson Baia.

O estabelecimento funcionava ilegalmente no Ramal da Escola Agrícola, no bairro Fé em Deus, e afetava principalmente idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios devido ao odor intenso. No local, os agentes encontraram caldeiras, sistemas de drenagem de resíduos de carne e centenas de quilos de ossos e restos de carne em decomposição. A empresa não possuía licença ambiental para a atividade.

O responsável pelo local, identificado como Tarcilo Medeiros, alegou que realizava o cozimento de ossos para posterior venda na produção de ração e adubo. No entanto, ele não apresentou qualquer documentação que autorizasse a atividade. Seu advogado afirmou que o processo de regularização estava em andamento, mas, diante das irregularidades, a polícia determinou o encerramento imediato das operações.

Medeiros foi encaminhado à Delegacia de Polícia por exercer atividade potencialmente poluidora sem a devida licença e também foi autuado administrativamente.

Os moradores do bairro Fé em Deus, principais prejudicados, agradeceram a ação da Polícia Ambiental e reforçaram a necessidade de fiscalização rigorosa para impedir novas atividades clandestinas que coloquem a saúde pública em risco.