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Macapá, AP
O pouco tempo entre a entrada do paciente no Hospital de Emergência (HE), em Macapá, e a cirurgia vem causando impacto na recuperação e no risco de sequelas. Atualmente, os procedimentos são realizados em 24h. Janeiro e fevereiro deste ano já somam 953 cirurgias.
O recordista continua sendo a ortopedia, com 522 atendimentos nos primeiros dois meses do ano, seguido da cirurgia geral com 271, e neurocirurgias com 28 intervenções. Quando comparado ao mesmo período de 2024, o HE registrou uma leve queda no número de procedimentos com 994, uma redução de pouco mais de 4%.
A agilidade se deve a uma soma de fatores, entre eles os investimentos contínuos do Governo do Amapá em equipamentos, o corpo técnico especializado com ortopedistas, cardiologistas, bucomaxilofacial, otorrino, neurologistas, cirurgiões plásticos e outros. Além de toda a equipe de profissionais da saúde.
Mais eficiência
O diretor do HE, Emanoel Martins destaca que a aquisição de equipamentos médico-hospitalares novos e modernos, bem como a ampliação da infraestrutura do hospital, planejamento e a qualificação dos profissionais têm contribuído para um atendimento mais eficiente e menos invasivo.
Entre os investimentos estão a compra de novos tomógrafos, dois arcos cirúrgicos, a inauguração de mais um centro cirúrgico e a aquisição de raios-X digitais, tanto fixos quanto portáteis, que permitem exames diretamente no leito do paciente, dentre outros materiais.
"Estamos colhendo os frutos de investimentos consistentes e planejados, que têm transformado a realidade da saúde no Amapá. Nosso objetivo é continuar avançando, oferecendo um atendimento cada vez mais humanizado e eficiente à população", pontuou o diretor.
Carnaval 2025
Além da redução no número de procedimentos cirúrgicos, o Hospital de Emergência comemorou os resultados positivos registrados durante o Carnaval de 2025. No período de 28 de fevereiro a 5 de março, a unidade realizou 1,1 mil atendimentos, sendo 750 clínicos, feitos no Ambulatório 1, e menos de 350 relacionados a traumas, como facadas e fraturas, atendidos no Ambulatório 2. Nenhum óbito foi registrado durante a folia.
Martins atribuiu o sucesso do período carnavalesco ao grande aparato de segurança e assistência montado pelo governo estadual. "Tivemos um contingente maior de policiais, médicos, enfermeiros e bombeiros nas ruas, garantindo a segurança dos foliões e agilizando os atendimentos necessários", finalizou o gestor.
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