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Navio-sonda segue rumo ao Amapá e aproxima Petrobras da perfuração na Foz do Amazonas

Navio‑sonda teve casco limpo de coral‑sol e realizará Avaliação Pré‑Operacional entre o final de junho e início de julho, etapa imprescindível para a licença do Ibama

12/06/2025 às 08h40
Por: Redação
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Foto: Reprodução | Petrobrás
Foto: Reprodução | Petrobrás

O navio-sonda ODN-II está em deslocamento rumo à costa do Amapá, na Margem Equatorial brasileira. A embarcação da Foresea, contratada pela Petrobras, recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após uma série de procedimentos técnicos, incluindo a remoção de colônias do coral-sol em sua estrutura — espécie invasora que poderia comprometer a biodiversidade marinha da região.

A expectativa é que o navio chegue entre o final de junho e o início de julho, quando será realizada a Avaliação Pré-Operacional (APO) — um simulado obrigatório que testa a capacidade de resposta da Petrobras em casos de vazamento de óleo no mar. Essa é a última etapa exigida pelo Ibama antes da possível emissão da licença para perfuração do poço exploratório no bloco FZA-M-59, localizado na promissora Bacia da Foz do Amazonas, a cerca de 500 quilômetros da costa amapaense.

O bloco FZA-M-59 é parte de uma área estratégica para o futuro da produção offshore brasileira. Segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Margem Equatorial pode conter mais de 10 bilhões de barris recuperáveis de petróleo, tornando-se uma nova fronteira energética para o país, especialmente em um contexto de declínio progressivo da produção no pré-sal nas próximas décadas.

Não é a primeira vez que a Petrobras tenta perfurar na região. Em 2023, uma solicitação semelhante foi negada pelo Ibama, e a sonda teve de retornar à Bacia de Campos. Agora, com a documentação atualizada, adequações ambientais cumpridas e a aprovação para a realização da APO, a empresa espera obter a licença definitiva ainda este ano.

O contrato da Petrobras com a sonda ODN-II vai até outubro de 2025. Caso a licença seja aprovada, a perfuração poderá ser iniciada antes desse prazo e concluída posteriormente, conforme as condições técnicas e operacionais.

A operação na Margem Equatorial é acompanhada de perto por ambientalistas, autoridades locais e pelo setor energético, que veem nela tanto um potencial de desenvolvimento quanto um desafio ambiental. A conclusão da APO será decisiva para os próximos passos dessa nova etapa da exploração de petróleo no Norte do Brasil.

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